O envio missionário de famílias foi a ocasião para o Papa Francisco
receber na manhã desta sexta-feira (06/03), no Vaticano, cerca de sete
mil membros do Caminho Neocatecumenal.
Acompanhados pelos iniciadores Kiko Arguello e Carmen Hernández, o
Pontífice agradeceu “pelo grande bem” que o Caminho faz à Igreja, “dom
da Providência nos nossos tempos”.
Francisco declarou-se satisfeito de que o ideal dos neocatecumenais
se realize graças às famílias cristãs que, reunidas numa comunidade, têm
a missão de dar os sinais da fé que atraem os homens à beleza do
Evangelho.
Antes mesmo que com as palavras, disse o Papa, as famílias são chamadas a evangelizar com o exemplo de vida.
“O mundo de hoje sente extrema necessidade desta mensagem. Quanta
solidão, quanto sofrimento, quanta distância de Deus em tantas
periferias da Europa e da América, e em tantas cidades da Ásia! Quanta
necessidade tem o homem de hoje, em todas as latitudes, de sentir que
Deus o ama e que o amor é possível!.”
Francisco ressaltou a missão dos neocatecumenais de deixar tudo e
partir para terras distantes graças a um caminho de iniciação cristã
vivido em pequenas comunidades. Este caminho está fundamentado em três
dimensões da Igreja, que são a Palavra, a Liturgia e a Comunidade.
O Papa insistiu para a necessidade de a Igreja passar de uma pastoral
de simples manutenção a uma pastoral decididamente missionária.
“Quantas vezes na Igreja temos Jesus dentro e não O deixamos sair. Esta é
a coisa mais importante a se fazer se quisermos que as águas não fiquem
estagnadas na Igreja. O Caminho há anos está realizando essas missio ad
gentes em meio aos não-cristãos, por uma nova presença de Igreja lá
onde ela não existe ou não é mais capaz de alcançar as pessoas.
Despertem esta fé”, concluiu Francisco, encorajando o Caminho
Neocatecumenal a prosseguir neste caminho já traçado.
Por Rádio Vaticano